quinta-feira, 25 de novembro de 2010

POEMAS QUE SE PERDEM


A vida me fez perder muitas poesias, frutos de meu ser.    
Porém, depois as reescrevo, talvez com o mesmo ardor
Depois de fazer um curso, depois da viagem do prazer
Depois, depois, porém estas linhas escritas com amor.

Porém não posso deixar pra depois, pois o amor não é fugaz.
O amor não se adia como um desejo, um mero ocaso ou objeto,
Não o é uma paixão, como no desejo de um jovem rapaz,
Sim, é emblemático mais que o desenho de um arquiteto.


Escrevi muitos lindos poemas que o tempo fez se perder.
Palavras gestadas em meus sonhos, em minhas entranhas.
Lembrança que não se esvai, não morre, é fixa e cheia de poder.


Sentimento incontido sentido no âmago, é melodia!
O amor não morre, pode florescer outro, cheio de manhas.
Mas o amor vivido, sempre reaparece em minha poesia.

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