Adeus!... Vou providenciar minha sepultura.
Lá eu não mais pensarei, dormirei no regaço.
Aguardarei bem tranqüilo sem mais agrura
Assim depois, sentirei o calor de um abraço.
Por favor, perdoe-me! ... Vou partir da-me a benção.
Adeus!... Não mais sonharei nem terei tristeza
Cessarão, amarguras também às desproteção.
Não mais sentirei o desamor e sua torpeza.
Para muitos a vida é bela... Só quimera.
Pela minha vida inteira, sempre fui o oposto.
Eu tive às chances, mas às perdi na espera.
Vou descansar, quero ser abençoado.
Não mais as torturas, só a paz em meu rosto.
Adeus!... Último adeus, agora é ficar calado.
CARPEMA
27/09/2010
São Luiz do Maranhão / MA
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