Não sei por que, mas estou triste
Não sei por que no carnaval isso acontece.
É algo que dói, dói mesmo e persiste,
Me sufoca e muito me entristece.
Sou o Arlequim, dá uma vontade de ficar
Quieto... Chorar, chorar, chorar, mas bem calado.
Cadê minha Colombina? Preciso amar.
Procuro na folia minha Colombina e ser amado.
A procura parece ser árdua e vaga.
Na busca meu ser desfalece.
Ser um Pierrot ou Arlequim, é minha saga.
Nas noites eu pulo, danço e choro. Que noite!
Mas... Sou Arlequim que a procura me enaltece!
Hei... Vamos pular, sambar, me tire este açoite.
O FILOSOFO
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